Ep 6 – Perspectivas Globais para 2022

11 de Fevereiro de 2022
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Miguel Mascarenhas e Emilio Roos, CEOs da Bioinsight e da ECOA Ambiental respetivamente, falaram no nosso podcast sobre as suas perspetivas globais sobre temas que foram destacados por meios de comunicação como Forbes, The Economist ou Harvard Business Review.

O primeiro tema selecionado foi mencionado pelo The Economist onde foi feita a necessidade de enfrentar a crise climática e uma verificação da realidade. Miguel e Emilio apresentaram a sua visão sobre este tema e como veem que o mundo pode avançar.

Temos de começar a ver nas economias impulsionadoras do mundo provas concretas de que estão a ser traçados caminhos para uma sustentabilidade equilibrada e não caminhos baseados num crescimento contínuo e desequilibrado, com danos para o ambiente e para a própria economia.

Depois disso, foi mencionado que o Conselho de Relações Exteriores refere que a América Latina deverá afirmar-se em 2022 como uma potência energética renovável. Emilio e Miguel comentaram sobre os desafios e riscos que veem para projetos de energia renovável não só na América Latina, mas também em todo o mundo.

As energias renováveis ​​são elementos chave para a descarbonização, mas como qualquer atividade geram impactos e é por isso que devemos planear e antecipar esses impactos e atualmente temos os meios e ferramentas para o fazer.

Há também a oportunidade de o desenvolvimento destes projetos trazer novas formas de olhar para os modelos económicos. Estes modelos económicos, além de responderem às exigências dos acionistas, respondem também às exigências da sociedade e do ambiente. Traduzindo, um determinado projeto, além de gerar lucro, pode contribuir para ajudar a resolver problemas sociais e ambientais locais

O terceiro tema discutido foram as mudanças nas organizações que temos testemunhado nos últimos anos. A Forbes, por exemplo, menciona que as organizações se tornaram mais ágeis, horizontais, autênticas e com propósito. Miguel e Emilio apresentaram a sua visão sobre como veem o futuro das organizações e como isso impacta o BE.

Muitos destes conceitos mencionados pela Forbes fazem parte da génese do Grupo BE. A Forbes menciona mesmo a cooperação entre empresas como uma tendência crescente, que foi o mote para os primeiros passos do BE em 2016.

Seguindo o tema organização e recursos humanos, a Harvard Business Review menciona as diversas mudanças que ocorreram e deverão ocorrer ao nível do trabalho (home office, retenção de talentos, índices de satisfação, etc).

Não há como negar que como seres sociais os últimos 2 anos foram difíceis porque nos afastaram e não permitiram o contacto. Mas aproveitamos a situação e nos adaptamos. Ao nível do BE, as equipas já estavam habituadas a trabalhar remotamente (Portugal-Brasil) desde 2016, pelo que não foram necessárias grandes alterações. Outra oportunidade foi a inclusão de profissionais de outras geografias que, com o início da pandemia, se prepararam para trabalhar remotamente e assim integrar equipas como o BE.

Quanto ao futuro, ainda há muito por decidir, mas prevê-se que passe por um cenário misto. Além do que será definido a nível regulamentar e legal, o BE procurará encontrar o cenário que melhor funciona para os colaboradores individuais, para a equipa como um todo e para os clientes.

O último tema abordado foi Inteligência Artificial, Machine Learning e Big data e como esses temas podem revolucionar setores e organizações. Principalmente qual será o papel da máquina e das pessoas no futuro das sociedades.

Como organização, precisamos acelerar a incorporação destas ferramentas. Estas são ferramentas fundamentais para o processamento de dados, mas também para a gestão de grandes quantidades de dados que estão hoje disponíveis.

Olhando para o processo de avaliação ambiental, podemos perceber que as vantagens de promover o uso de machine learning e big data, por exemplo, contribuirão para processos mais rápidos e completos durante a fase técnica da AIA. Porém, será sempre necessário contar com a contribuição humana na fase de decisão. Decisões complexas, multicritérios e contextuais exigirão, muito provavelmente, sempre a participação humana. Obviamente, esta fase de decisão será tanto melhor quanto melhor for a fase anterior de contribuições técnicas.

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Por meio de seus artigos na Bioinsight & Ecoa, se dedica a aumentar a conscientização ambiental e a inspirar mudanças positivas em prol do nosso planeta.

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